Entendo que muitos, ao iniciarem suas carreiras, sejam tão sedentos por conhecimento quanto sou hoje. Vejo em muitos olhares de jovens treinadores a expectativa de algo maior em suas vidas e em contrapartida, percebo medo. Senhores... quantas e quantas situações nos são impostas e fraquejamos? Pensamos em desistir e quando chegamos um pouco a frente percebemos que muito nos foi reservado e que na verdade, tudo tem sua devida hora. Mas para isso senhores, trabalhem... Não há nada que pague sua felicidade. Sejam felizes.... Busquem o algo mais necessário, persigam seus sonhos como um bom marcador persegue a bola. Afinal, nunca alguém se destacou sem ter feito algo diferente da grande maioria. Integre-se, conheça, relacione-se. Troque experiências e cultive amizades. Seja competente, valorize-se, mas saiba que é diferente de ser arrogante. Reconheça o valor das pessoas que estão ao teu lado e mais ainda dos teus adversário que também trabalham para vencê-lo. Ouça mais, escreva mais, leia mais. Participe de encontros, cursos, congressos, seminários, pesquisas. Não faço tais apontamentos como fórmula de se alcançar o sucesso, são apenas minhas crenças que podem ou não ajudar no teu crescimento.
No outro lado vejo treinadores experientes que na grande maioria desvalorizam o outro, pouco se relacionam e acreditam que o aprendizado chega ao fim, como um fator limitado. Entendo que os anos de futsal tenham proporcionado uma corrente de ideias próprias e quase todas imutáveis. Desse lado não enxergo mais o brilho no olhar e muito menos a sede pelo conhecimento. A estes senhores digo: Cuidado com os jovens! Talvez nem seja essa a frase adequada, mas, com certeza, ela incomoda a vaidade de muitos. Senhores... mudem de conceito para que sejam felizes.
É claro que de cada lado existem as excessões a esse olhar pessoal (e é bom que existam exemplos a serem seguidos nas duas correntes ) afinal, o que seria do mundo, o que seria de tudo se não fossem as diversidades?
Pense Nisso!
